sábado, 20 de maio de 2017

Tesla Model 3 no Brasil - E você, está preparado para essas mudanças?

A ABVE

A Associação Brasileira do Veículo Elétrico é uma associação civil de direito privado sem fins econômicos, que prioriza a atuação junto às autoridades e entidades empresariais relacionadas ao setor automotivo, visando a tomada de decisões que incentivem o desenvolvimento e utilização de Veículos Elétricos. (link no final deste post).

Notícia atual: Tesla Model 3

Resultado de imagem para Tesla model 3


Resultado de imagem para Tesla model 3



Resultado de imagem para Tesla model 3

O Tesla Model 3 está chegando e deve trazer consigo um novo pacote de tecnologia embarcada que mudará o panorama dos serviços que envolvem o setor automotivo. 

Feito para ser autônomo, o elétrico de Elon Musk será minimalista, já visando também o mercado de carros compartilhados, que deve retirar do mercado milhares de consumidores tradicionais e conquistar muitos mais. 

Estes migrarão para serviços que permitam o uso do automóvel apenas quando necessário, pagando por km rodado. Ford e GM, além da própria Tesla, já vislumbram esse mercado, que deve gerar bilhões de dólares anuais em assinaturas. A chinesa Lynk & Co, por exemplo, também acredita nesse novo meio em detrimento do mercado comum. 

O comércio de automóveis, puro e simples, também deve ser impacto com operações online. Tesla e Lynk & Co não possuem concessionárias tradicionais e apenas lojas com show room deverão ser abertas para exibição de produtos e serviços, enquanto a compra será feita de forma virtual, com entrega do veículo na casa do cliente. tesla-concessionaria Carro autônomo mudará panorama do setor de serviços Um pós-venda diferente Além da inexistência de concessionários e oficinas autorizadas já estabelecidos, esse novo setor do mercado automotivo também deve mudar completamente os serviços de pós-venda. 

No caso dos veículos autônomos e elétricos, adquirir um novo acessório ou funcionalidade não obrigará o proprietário à ir ao revendedor. Uma atualização rápida através da conexão remota entre carro e fabricante, mudará até a performance do veículo. Por ser elétrico, boa parte dos custos de manutenção tradicionais serão cortados, ficando os demais atrelados ao serviço de retirada-entrega do veículo. 

Pausa para ver um vídeo sobre:




Sem um pós-venda comum, o comércio de peças de reposição também deve sofrer com a relação mais íntima entre fabricante e cliente, já que este último acabaria deixando a reparação nas mãos da montadora, através do mesmo processo de retirada-entrega do veículo e, possivelmente, com um carro compartilhado disponível enquanto for necessário. 

Tudo isso ainda com um comércio de automóveis quase que tradicional, tendo fabricantes de um lado e clientes do outro. No caso do compartilhamento, não haverá mais esses dois grupos, que serão convertidos em provedores de serviço e usuários. Com a condução autônoma, o usuário ou mesmo o proprietário de um automóvel, poderá se beneficiar de um seguro mais em conta. 

De acordo com a Morgan Stanley, o seguro para um Tesla após a função de mudança automática de faixa, caiu 40%. Com estimativa de aumento da segurança em 90%, o seguro para automóveis cairá bastante, reduzindo assim os custos, não só para proprietários, mas também para usuários dos serviços de compartilhamento. Deve-se lembrar que no primeiro caso, o dono de um carro poderá também compartilhar seu veículo, gerando assim uma renda extra. 



A própria condução autônoma possibilitará ao provedor de serviço de transporte, seja empresa ou indivíduo, enviar o veículo ao local do usuário, evitando assim seu deslocamento até um ponto de retirada ou estação do serviço. Outro ponto interessante é que a tecnologia desobrigará o usuário de portar uma licença para dirigir, já que toda a condução estará nas “mãos” do veículo. Isso afetará diretamente os centros de formação de condutores. 

A ampliação de serviços como Uber e Cabify, por exemplo, já desestimularia muitas pessoas a deixar de lado a obtenção de uma CNH. Sem o custo de aquisição de uma licença para dirigir, os usuários gastarão mais tempo e dinheiro com outras coisas. mb-generation-eq-wireless-charge Carro autônomo mudará panorama do setor de serviços Menos carros, trânsito e combustíveis Junto com essa tecnologia, a propulsão elétrica será outra aliada importante na evolução desse novo mercado. 

Com a conexão entre veículo e empresa de serviços, a recarga das baterias se dará de forma automática quando o veículo não estiver em uso, através de pontos de energia via wireless. Mesmo em rodovias, já existem projetos para faixas wireless, que recuperarão a energia das baterias dos carros elétricos durante a condução, reduzindo o tempo de recarga e mantendo os automóveis em uso por mais tempo. Isso deve também reduzir a necessidade de mais vagas de estacionamento e, consequentemente, produzir uma frota de veículos em circulação bem menor. 

Até mesmo o setor de veículos comerciais também se afetado com a introdução de vans e caminhões elétricos ou híbridos, assim como o transporte urbano e rodoviário. Com as tecnologias utilizadas nos carros autônomos, integrados aos outros veículos (V2V) e ao gerenciamento de tráfego (V2I), o trânsito deverá fluir melhor e de forma mais segura. Mas, o maior impacto dessas novas tecnologias recairá sobre a indústria do petróleo. 

Com carros elétricos, a necessidade de combustível será reduzida drasticamente. Ainda assim, isso não deverá significar o fim do combustível fóssil. Para alimentar uma enorme frota de veículos elétricos de forma sustentável, somente através de enormes parques eólicos e solares. Até se chegar ao nível de sustentabilidade, os fornecedores de energia terão de utilizar as matrizes atuais que, em muitos casos, ainda queimam petróleo. 

Nem todos os países possuem matrizes energéticas ecologicamente corretas ou sustentáveis, importando combustíveis fósseis (gás, petróleo) e minerais (tais como o carvão) para produção de energia. Os mais desenvolvidos usam as caras, complexas e perigosas usinas nucleares, enquanto outros usam seus recursos hídricos de forma mais eficiente na forma das hidrelétricas. 

Ainda assim, necessidade de petróleo nas bombas será enormemente reduzida. Com menos combustível nos carros, menor será a necessidade de postos, o que impactará diretamente esse mercado, que movimenta trilhões de dólares anualmente. As petrolíferas tentam se reinventar com investimentos em formas mais sustentáveis de produção de energia, não só pela mudança no panorama do mercado consumidor nos próximos anos, mas também pelo inevitável fim do petróleo, cujas reservas devem durar só mais algumas décadas. 

Hidrogênio, etanol e combustíveis sintéticos aparecem como alternativa. Por fim, o consumidor deverá mudar completamente sua visão em relação ao automóvel. Pelo menos é o que as empresas estão apostando com carros elétricos, autônomos e compartilhados. 

A mudança de propriedade privada para economia compartilhada deve atrair mais os consumidores jovens e uma geração mais conectada, mas o mercado consumidor tradicional ainda terá muitos anos pela frente. Afinal, nem todo mundo deixará de ser proprietário para virar usuário. 

As montadoras que mais apostam em compartilhamento sabem bem disso. Só não sabem até quando isso irá durar nas próximas gerações. 

Os governos em parte já estão buscando leis para favorecer a condução autônoma, mas no caso de serviços, a coisa fica mais complicada por conta de sindicatos e entidades ligadas aos setores que serão impactos, pois milhares ou milhões de empregos estarão em jogo. 

E você, está preparado para essas mudanças?

www.abve.org.br

www.tesla.com

Chegou a vez do Brasil fabricar um carro elétrico?


Chegou a vez do Brasil fabricar um carro elétrico?
O "Seed Green City Car" deverá ter uma autonomia de 100 km. [Imagem: Vez do Brasil]
Infelizmente, nenhuma delas é nacional.
Mas será que chegou a vez do Brasil produzir um carro não apenas brasileiro, mas também elétrico?
Esta é a proposta de uma empresa que parece ter escolhido caprichosamente seu nome: VEZ do Brasil.
A empresa emergente está procurando investidores para colocar em prática o projeto de um carro 100% elétrico.
Elétricos e híbridos
Hoje, apenas China, Japão, Índia e Itália produzem um automóvel 100% elétrico a custos razoáveis.
A proposta de um carro 100% elétrico se diferencia de um automóvel híbrido, que combina um motor de combustão interna com um gerador, um conjunto de baterias e um ou mais motores elétricos.
Já os carros puramente elétricos não possuem um motor a combustão e são integralmente movidos à energia elétrica, geralmente fornecida por baterias ou por células a combustível.
Chegou a vez do Brasil fabricar um carro elétrico?
A plataforma Seed será usada para fabricar diversos modelos de veículos superleves. [Imagem: Vez do Brasil]
Semente de carro elétrico
A ideia da VEZ do Brasil é fabricar uma plataforma, chamada SEED, de propulsão totalmente elétrica, para a construção de diversos modelos de veículos de pequeno porte.
No momento, a empresa está negociando a última fatia de 25% de participação societária, para início da fabricação e comercialização dos carros modelos SEED-City Car e SEED-Utilitários.
Segundo a empresa, a proposta é que o primeiro modelo seja lançado oficialmente até o final deste ano.
A linha SEED terá velocidade máxima de 120 km/h e autonomia de 100 km, o que é pouco mesmo para a tecnologia atual das baterias e para veículos de uso tipicamente urbano.
Veículos elétricos nacionais
O Brasil já fabricou dois modelos de carros elétricos totalmente nacionais, em 1974 e em 1981, feitos pela extinta Gurgel.
Há cerca de dois anos, o empresário Eike Batista anunciou a criação da FBX, uma fábrica nacional de carros elétricos, com planos de iniciar suas operações em 2014.

Está em andamento também a construção de uma fábrica de motos e bicicletas elétricas, no estado do Rio de Janeiro.

BNDES aprova primeiro financiamento para geração de energia solar


BNDES aprova primeiro financiamento para geração de energia solar
O Complexo Solar Pirapora será localizado em uma área plana de 400 hectares próxima ao Rio São Francisco, no município de Pirapora, interior do estado de Minas Gerais.[Imagem: BNDES/Divulgação]

Franco-canadense
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou a aprovação do primeiro financiamento para um projeto de geração de energia solar.
O empréstimo, de R$ 529 milhões, vai financiar a implantação do Complexo Solar Pirapora, em Minas Gerais, um empreendimento da EDF Energies Nouvelles, subsidiária do grupo estatal francês Électricité de France (EDF) e da fabricante de módulos solares canadense Canadian Solar (CSI), que fornecerá equipamentos para o projeto.


O Complexo Solar Pirapora será formado por cinco Usinas Fotovoltaicas (UFVs) - Pirapora V, VI, VII, IX e X - com potência instalada de 30 MW cada uma e sistema de transmissão associado.
A energia gerada pelas cinco usinas deverá ser capaz de atender a demanda de quase 190 mil residências.
Empregos
A etapa de construção da usina de energia solar, em uma área plana de 400 hectares próxima ao Rio São Francisco, está gerando 1.381 empregos diretos e indiretos. As obras começaram em outubro de 2016. As usinas têm previsão de entrada de operação comercial em agosto próximo.
A energia do Complexo Solar de Pirapora foi comercializada no 7° Leilão para Contratação de Energia de Reserva, realizado em 28 de agosto de 2015.

Os contratos de energia de reserva (CERs), celebrados com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), têm vigência de 20 anos a partir de 1º de agosto de 2017. Durante o leilão, as usinas comercializaram juntas 42 MW médios, a uma tarifa média de R$ 298,58 por megawatt-hora (MWh).

domingo, 14 de maio de 2017

Querida Mamãe

Mamãe, Que emoção estar escrevendo esta cartinha para você. Tenho sido um filho desligado, não lembro das datas mais importantes, não sei reconhecer o seu amor, não tenho sentimento, chegando ao ponto de nunca mais nesta vida, ter voltado a lhe pedir a benção.

Nem por isso quero que me tome por ingrato e insensível. Na verdade estou merecendo um puxão de orelhas da senhora, pois os momentos melhores de minha vida, não partilhei com você. Entretanto, quero que acredite não ser falta de amor. É verdade, nessas horas, os meus pensamentos estão sempre voltados para a minha querida mãezinha. 

Lembro-me de você como um anjo luminoso e sorridente, a vibrar comigo nos momentos de vitória, sei também que fica triste, que é fácil para você derramar lágrimas, nas horas mais tensas, é assim que a vejo, chorando sempre pela minha ausência.

Neste Dia das Mães, estou perto.

Meu pensamento voando chega até você e materializa-se, e eu sinto sua presença, beijando-me nos olhos, acariciando meus cabelos como nos tempos de criança. Que felicidade ter o amor de mãe vivo e presente, embora longe dos olhos mas muito perto do coração. 

Sentir saudades de você é para mim um privilégio. A impossibilidade de estar junto de você não deve ser motivo de tristeza, temos para compensar a ausência, o grande amor que nos une sempre, apesar da distância.

Te quero muito mamãe.

Autor desconhecido, mas suas palavras podem ser de muitos de nós. RB Maio 2017.
Saudades de minha mãe que está no céu 🌹🌺🌻🌼🌷