sábado, 11 de junho de 2016

Navios e Portos - História da Marinha Mercante Brasileira.

Para os amantes de tudo que envolve o assunto:  Navios e Portos - História da Marinha Mercante Brasileira. Visitem o site! Parabéns aos criadores e mantenedores!!

"Quem somos
O portal Navios & Portos foi criado e continua sendo desenvolvido por uma equipe de profissionais aquaviários estudiosos da Marinha Mercante Brasileira.
O objetivo maior é o de apresentar à sociedade civil a verdadeira história desta atividade tão importante para o nosso país.
Acreditamos que a colaboração dos visitantes, enviando-nos suas fotos e comentários, ajudará na melhoria desse trabalho.
Sejam bem-vindos.
Marcos Silveira
Coordenação
Opnião

Devemos cuidar do mar. Podemos fazer isso com garantia de sucesso.
Um pouco de boa vontade e transigência, uma maior competência técnica e muito patriotismo, e novamente veremos surgir do mar a certeza de nosso futuro, a segurança de nossa independência tanto política, como econômica e comercial, abrindo aos grandes destinos do Brasil uma era de vitalidade, que mais facilmente lhe permitirá realizar a profecia de todos que o conhecem e sabem estimar as suas riquezas materiais e o valor da raça que o povoa.
Não obstante estarmos contentes com os nossos limites, sermos felizes de nossa grandeza territorial, devemos ter sempre nossas vidas voltadas para o mar porque esse nos assegura a fortuna e a tranqüilidade, quando convenientemente tratado.
Por isso mesmo que nada ambicionamos dos outros povos, nada queremos das outras terras, tudo devemos fazer para que o nosso esplêndido patrimônio não seja de leve tocado, e dele se afaste toda a cobiça dos povos que sentem necessidade de expansões.
Para conseguirmos manter intacta a herança que recebemos, olhemos seriamente para o mar no que ele tem de riqueza sem descuidarmos dos perigos que dele podem surgir.
Março de 1918 - Armando Burlamaqui

domingo, 5 de junho de 2016

Muhmmad Ali: "O impossível não é um fato consumado. É uma opinião."

Muhammad Ali, que morreu neste 4 de junho de 2016, não foi apenas um mito do boxe: foi parte integrante da cultura popular de sua época. Ao longo de seus 74 anos de vida, ele mostrou força dentro dos ringues, mas também fora dos combates, como uma referência ideológica, e não apenas para a população afro-americana. Suas declarações viraram aforismos quase tão importantes quanto as suas realizações de atleta. Muitas vezes arrogante, em outras, filosófico, na maioria delas levado pelo emocional, seguem-se algumas de suas afirmações mais relevantes:

Muhammad Ali
Muhammad Ali conversa com jornalistas em Nova York, em 1976.  CORDON
1. “Cassius Clay é o nome de um escravo. Não foi escolhido por mim. Eu não o queria. Eu sou Muhammad Ali, um homem livre”.
2. “Somente um homem que sabe o que sente ao ser derrotado pode ir até o fundo de sua alma e tirar dali aquilo que lhe resta de energia para vencer um combate equilibrado”.



3. “Odiei cada minuto de treinamento, mas não parava de repetir a mim mesmo: ‘não desista, sofra agora para viver o resto de sua vida como campeão’”.
4. “Sei aonde vou e sei o que é a verdade. E não tem por que ser o que você quer que seja. Sou livre para ser aquilo que quero ser”.
5. “Impossível é apenas uma palavra usada pelos fracos que acham mais fácil viver no mundo que lhes foi determinado do que explorar o poder que possuem para muda-lo. O impossível não é um fato consumado. É uma opinião. Impossível não é uma afirmação. É um desafio. O impossível é algo potencial. O impossível é algo temporário. Nada é impossível”.
6. “Sou o maior. Disse isso a mim mesmo inclusive antes de saber que o era”.
7. “Não vou percorrer 10.000 km para ajudar a assassinar um país pobre simplesmente para dar continuidade à dominação dos brancos sobre os escravos negros”.
8. “Quando criança, eu pedia ao meu irmão Rudy que jogasse pedras sobre mim.Era assim que eu aprendia a fazer meus movimentos, esquivando-me de pedradas”.
9. “No golfe eu também sou o melhor. O único problema é nunca joguei golfe”.
10. “Um homem que enxerga o mundo aos 50 anos da mesma forma que aos 20perdeu 30 anos de vida”.
11. “Não divido o mundo entre os homens modestos e os arrogantes. Divido o mundo entre os homens que mentem e os que dizem a verdade”.
12. “Não suporto ver sangue. Em muitas das minhas lutas, eu tinha de olhar para o lado”.
13. “O silêncio vale ouro quando não se consegue achar uma boa resposta”.
14. “É apenas um trabalho. O mato cresce, os pássaros voam, as ondas acariciam a areia... Eu me bato em um ringue”.
15. “Não conte os dias: faça com que os dias contem”.
16. “Quando você tem razão, ninguém se lembra disso; quando está errado, ninguém esquece”.
17. “Outro dia fui ao cinema ver um filme de terror. Ele se chama Baron Blood. Comparado com isso, ter ganho de Foreman foi apenas mais um dia na academia”.
18. “O boxe é um monte de brancos vendo como um negro vence outro negro”.
19. “Servir aos outros é como o aluguel que se tem de pagar por uma casa na Terra”.
20. “Eu fui o Elvis do boxe, o Tarzan do box, o Super-Homem do boxe, o Drácula do boxe. O grande mito do boxe”

quarta-feira, 1 de junho de 2016

O segredo que torna Alemanha a economia mais sólida do mundo

Com informações da BBC -  

Economia social de mercado
Milagre do pós-guerra, a "economia social de mercado" alemã parece ser inabalável: superou as explosões nos preços do petróleo nos anos 1970 e 1980, o impacto da reunificação nos 1990, a recessão mundial de 2008-2009 e está passando firme pela atual crise que atinge a zona do euro.
Hoje, o país é um dos três maiores exportadores globais, tem o crescimento per capita mais alto do mundo desenvolvido e um índice de desemprego de 6,9%, bem inferior à média da eurozona, de 11,7%.
Segundo o professor Reint Gropp, presidente do Instituto Hall para a Investigação Econômica (IWH), da Alemanha, o modelo germânico se diferencia de forma muito clara do anglo-saxão dos Estados Unidos e do Reino Unido.
Capitalismo com cooperação
Mas o que faz o sistema econômico-social da Alemanha algo tão particular? Quais são os segredos de seu êxito?
"É um sistema baseado na cooperação e no consenso mais do que na competição, e que cobre toda a teia socioeconômica, desde o setor financeiro ao industrial e ao Estado", explicou Gropp.
A chamada economia social de mercado teve sua origem na Alemanha Ocidental do pós-guerra, que estava sob o governo democrata-cristão do chanceler Konrad Adenauer, e se manteve, desde então, como uma espécie de política de Estado.
Sebastian Dullien, economista do Conselho Europeu de Relações Exteriores, concorda que o consenso e cooperação estão presentes em todas as camadas da economia alemã.
"No centro estão os sindicatos e os patrões, que coordenam salário e produtividade com o objetivo obter um aumento real dos rendimentos dos funcionários, além de manter os postos de trabalho. A integração é tal que, por lei, os sindicatos estão representados no conselho de administração, participam das decisões estratégicas nas empresas," afirmou.
Crédito para todos
No sistema financeiro, as cooperativas e os poderosos bancos públicos se encarregam de fazer com que o crédito alcance a todos, não importa o tamanho da empresa ou o quão distante ela fica de um centro econômico.
Essa filosofia permite superar uma das limitações do sistema anglo-saxão, no qual as pequenas e médias empresas, diferentemente das multinacionais, não têm acesso ao mercado de capitais e muitas vezes enfrentam dificuldades para se financiar.
"Os bancos públicos têm regras claras. Por exemplo: para favorecer o desenvolvimento local, podem emprestar para empresas de sua área, mas não para as de outras regiões. O governo tem representantes nestes bancos, e eles são fundamentais na tomada de decisões. Um princípio que rege sua política de crédito é a manutenção do emprego", afirma Gropp.
Pequenas e médias empresas
Esse modelo está enraizado na história germânica.
A unificação nacional de 1871, sob Bismark, reuniu 27 territórios governados em sua maioria pela realeza e que haviam crescido rapidamente e de forma autônoma durante a Revolução Industrial.
Dessa semente histórica surgem as pequenas e médias empresas (Mittelstand), que, segundo os especialistas, formam 95% da economia alemã.
Diferentemente do modelo anglo-saxão, centrado na maximização da rentabilidade para os acionistas (objetivo de curto prazo), as Mittelstand são estruturas familiares com planos a longo prazo, forte investimento na capacitação do pessoal, alto sentimento de responsabilidade social e forte regionalismo.
"A Alemanha é especialmente forte em empresas que têm umas 100 ou 200 pessoas. Com uma característica adicional: apesar de seu tamanho, muitas dessas firmas competem no mercado internacional e são exportadoras", explica Dullien.
Enquanto o comércio mundial dominado por multinacionais que representam cerca de 60% de toda a movimentação global, na Alemanha as Mittelstand são responsáveis por 68% das exportações.

Mas nem tudo se deve somente às Mittelstand. Das 2.000 empresas com maior rendimento em todo o mundo, 53 são alemãs, entre elas marcas de grande tradição, como Bayer, Volkswagen e Siemens.

App brasileiro é eleito o melhor da América Latina pelo Facebook

mprego Ligado foi uma das cinco startups selecionadas na competição FbStart, promovida anualmente pelo Facebook
O Facebook anunciou nessa terça-feira (31) as cinco startups premiadas em seu programa FbStart, entre elas está a brasileira Emprego Ligado, eleita na categoria Melhor App da América Latina.
A ferramenta visa conectar pessoas a vagas de empregos em diversas áreas que sejam próximas as suas residências. Usuários escolhem a vaga desejada e agendam na própria plataforma a entrevista. Segundo a startup , o aplicativo tem facilitado o alcance de entrevistas de emprego para os brasileiros, com 18% dos usuários tendo recebido uma proposta de trabalho um dia após se inscreverem no serviço.
Realizado há três anos, o programa do Facebook visa ajudar startups de aplicativos móveis no mundo todo a impulsionarem e melhorarem seus serviços ao oferecer ferramentas, serviços, benefícios em parcerias e orientação. Anualmente é realizada a competição FbStart Apps que reconhece os melhores apps dentro do programa.
Os aplicativos foram julgados a partir de quatro princípios: crescimento e engajamento, experiência e design, eficiência em escala e alavancagem da plataforma do Facebook. As categorias premiadas incluem os melhores apps por região, melhor app de bem social e vencedor do grande prêmio.
O grande vencedor deste ano foi o VoiceTube, de Taiwan. O app viabiliza o aprendizado de inglês por meio de vídeos. Até então, a plataforma oferece mais de 30 mil vídeos com ferramentas como legendas bilíngue, dicionário online, repetição de frases e gravação. Como prêmio, a startup recebeu US$ 50 mil em dinheiro e mais US$ 50 mil em créditos para o Facebook Ad.
Os outros ganhadores recebem cada um US$ 5.000 em dinheiro e US$ 7.500 em créditos para o Facebook Ad. 
As outras startups selecionadas foram a Musixmatch (App do Ano na Europa, Oriente Médio e África), RadPad (App do Ano na América do Norte) e MedShr (App de Bem Social).