terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Petrobras suspende negócios com 23 fornecedoras citadas na Lava Jato


 

Adoção de medidas cautelares tem por finalidade 'resguardar a companhia'.
Empresas ficam temporariamente proibidas de participar de licitações.

Petrobras, no centro de um escândalo de corrupção, anunciou nesta segunda-feira (29) à noite que as 23 fornecedoras citadas na operação Lava Jato da Polícia Federal como integrantes de um cartel

"serão temporariamente impedidas de ser contratadas e de participar de licitações da estatal".




O comunicado foi enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

No caso das fornecedoras mencionadas na Lava Jato, a diretoria da Petrobras decidiu em reunião nesta segunda-feira criar comissões para análise de aplicação de sanção administrativa e o bloqueio cautelar.

As fornecedoras são:

Alusa,

Andrade Gutierrez,

Camargo Corrêa,

Carioca Engenharia,

Construcap,

Egesa,

Engevix,

Fidens,

Galvão Engenharia,

GDK,

Iesa,

Jaraguá Equipamentos,

Mendes Junior,

MPE,

OAS,

Odebrecht,

Promon,

Queiroz Galvão,

Setal,

Skanska,

Techint,

Tomé Engenharia e

UTC.


"A adoção de medidas cautelares, em caráter preventivo, pela Petrobras tem por finalidade resguardar a companhia e suas parceiras de danos de difícil reparação financeira e de prejuízos à sua imagem", disse a estatal, acrescentando que "notificará as empresas do bloqueio cautelar e respeitará o direito ao contraditório e à ampla defesa".

As 23 fornecedoras foram citadas como participantes de cartel nos depoimentos do ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, bem como nos depoimentos prestados no âmbito do acordo de delação premiada dos executivos Julio Gerin de Almeida Camargo, do Grupo Toyo, e Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, do Grupo Setal, segundo informou a Petrobras.

g1.globo.com

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Um Feliz Natal em muitas línguas - Uma esperança única!

Um Feliz Natal a todos!

Una Feliz Navidad a todos!

A Merry Christmas to all!

Frohe Weihnachten an alle!

Un Joyeux Noël à tous!

Un Buon Natale a tutti!

С Рождеством Христовым всех!

وعيد ميلاد سعيد للجميع!

聖誕快樂給大家!

すべてのメリークリスマス!

En riktig god jul til alle!

Vrolijke Kerstmis aan allen!

A Merry Christmas ka sadaya!

모두에게 메리 크리스마스!

A yuul dhammaan!

www.radiotunes.com

sábado, 13 de dezembro de 2014

Microssubmarino para transporte de remédios no corpo humano


Microssubmarino para aplicações médicas
O veículo usa o princípio de movimento de um molusco, com a velocidade de abertura e fechamento da concha controlada para permitir a mobilidade por fluidos viscosos. [Imagem: Tian Qiu et al. - 10.1038/ncomms6119]
Transporte de medicamentos
Pesquisadores alemães deram um passo importante rumo à criação de robôs em escalas micro e nano que possam executar operações médicas do interior do corpo humano.
Eles criaram minúsculos veículos submarinos que atendem a duas exigências básicas para viabilizar esse conceito.
Em primeiro lugar, os microveículos são pequenos o suficiente para circularem pelos fluidos corporais, eventualmente até em células. E, em segundo, eles são capazes de navegar através dos complexos fluidos biológicos.
Isto é um avanço em relação aos nanoveículos submarinos e seus nanomotoresdestinados a viajar dentro do corpo humano apresentados até agora, que têm sido testados em fluidos de baixa densidade.
Embora fazer cirurgias em nível celular seja algo que ainda não saiu do reino da ficção, a possibilidade de levar medicamentos a pontos específicos do corpo é bem real, e a equipe planeja prosseguir rumo a esse objetivo.
Microssubmarino para aplicações médicas usar conchas para mover-se
A coisa real lembra um come-come. Os círculos embaixo e em cima são os ímãs que permitem o controle externo do microssubmarino. [Imagem: Tian Qiu/MPI for Intelligent Systems]
Submarino magnético
Tian Qiu e seus colegas do Instituto de Sistemas Inteligentes, na Alemanha, criaram um submarino de alguns micrômetros de comprimento que se move abrindo e fechando as duas partes de sua concha.
E, mais importante, vencendo o desafio de se mover em fluidos muito viscosos. O segredo consiste em abrir a concha muito mais rapidamente do que fechá-la. "Esse padrão de movimento temporariamente assimétrico torna o fluido menos viscoso durante a abertura do que durante o fechamento subsequente," explica Qiu.
Assim, a distância que o microssubmarino se move para a frente não é a mesma que a viscosidade do fluido o empurra de volta durante a ação seguinte de fechamento. Segundo Qiu, esta é a primeira vez que um dispositivo desse tamanho é capaz de se mover através de fluidos por meio de ciclos de movimento simétricos.
O abrir e fechar da concha é feito por um campo magnético externo, que atua sobre minúsculos ímãs de terras raras implantados nas duas metades da concha de propulsão do microssubmarino.
O próximo passo a ser dado pela equipe consistirá no teste dos seus veículos na matriz extracelular de tecidos vivos e em cultura de laboratório.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Lei de Responsabilidade Fiscal é ferida de morte

Para Aécio Neves, o projeto apresentado pelo governo federal “fere de morte” a Lei de Responsabilidade Fiscal.

“Busca-se dar à presidente da República a anistia pelo crime de responsabilidade por ela já cometido”

continue lendo em:

Lei de Responsabilidade é ferida de Morte!

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

O ovo da serpente do PT e a concepção fascista de vida

Por

Wilson Roberto Vieira Ferreira

A política econômica neodesenvolvimentista do PT resgatou o povo não das misérias do capitalismo moderno, mas das misérias herdadas do passado colonial-escravista da Casa Grande e Senzala. 

Por isso, a sociedade do consumo, a precarização do trabalho e a ideologia meritocrática chocaram o ovo da serpente cujos filhotes surgem agora, polarizando o cenário político. 

Esses filhotes vão reeditar a mesma psicogênese da chamada “personalidade autoritária” encontrada em pesquisas empíricas feitas pela Universidade de Bekerley, Califórnia, coordenadas pelo pesquisador alemão Theodor Adorno há 64 anos. Naquela oportunidade a pesquisa descobriu uma conexão entre o conservadorismo político e o “caráter neurótico” marcado por nove traços de personalidade como “convencionalismo”, “submissão acrítica”, “destruição” e “cinismo”. 

Em um contexto diferente, o Brasil estaria repetindo o mesmo cenário psicossocial daquela época, a concepção fascista de vida?

O que há em comum nessas três cenas abaixo?

(a) Um jovem profissional, imerso e confinado numa dessas baias dos modernos ambiente corporativos, alterna páginas do Facebook, pesquisas profissionais e consulta ao calendário buscando as datas dos próximos feriados e os dias que poderão ser “enforcados”. Um pequeno devaneio em meio à estressante ordem meritocrática em busca de desempenho, resultados e promoções;

(b) Manifestação pelo impeachment da presidenta Dilma na avenida Paulista em São Paulo na semana passada. “Não queremos o vermelho na nossa bandeira!”, bradam enfurecidos manifestantes trajando amarelo, muitos deles com a bandeira brasileira sobre os ombros. Pouco depois na mesma manifestação, agora gritam “São Paulo é o meu país!”… porem, há a cor vermelha na bandeira desse Estado…;


(c) Um jovem universitário lê na coluna do filosofo Luiz Pondé na Folha a defesa da necessidade de uma “secessão política” entre os que votaram em Dilma Rousseff e os que não votaram: “uma militância de secessão para que os bolivarianos durmam inseguros”, escreveu o filósofo. Beneficiado por um programa público do Governo Federal, este jovem está em uma universidade cujo discurso é o do talento individual como o caminho para o sucesso profissional.
O ovo da serpente foi chocado nas baias
das modernas corporações?

Na cena (a) temos asubmissão acrítica ou uma orientação ambígua em relação à autoridade e poder: nutre ódio e desprezo pelo sistema no qual está imerso (o sintoma são as fantasias escapistas) e, ao mesmo tempo, sabe que depende desse sistema para ascender na meritocracia. O resultado psíquico é o ressentimento;

Na cena (b) vemos a lógica estereotipada onde se pensa por categorias rígidas, sem perceber a contradição entre elas – Brasil X São Paulo X cor vermelha;

E na cena (c) o fenômeno psíquico da projeção, isto é, acreditar que coisas perigosas e violentas ocorrem no mundo, projetando para o exterior contradições emocionais internas – contradição inerente à própria contradição do jovem universitário beneficiado por uma política pública de inserção educacional que o insere em uma vida acadêmica cuja motivação é o discurso do sucesso profissional baseado em características inatas individuais.

O que há em comum nessas cenas é aquilo que há 64 anos o pesquisador Theodor Adorno, associado a psicólogos da Universidade de Berkeley na Califórnia, denominou personalidade autoritária.

Adorno, Frenkel e Sanford, através de pesquisas empíricas em psicologia social que resultaram nas mil páginas do livro The Authoritarian Personality, tentavam compreender não só como era possível a maioria da população em países industrializados agir num sentido favorável a um sistema que o oprimia mas, principalmente, detectar a gênese psicológica do surgimento do preconceito etnocêntrico, conservadorismo político e disposições latentes de uma “concepção fascista da vida”. O temor deles era reprodução de traços psicológicos proto-fascistas que poderia conduzir à repetição do nazi-fascismo europeu em pleno território norte-americano.

Se lá em 1950 o cenário era o crescimento econômico e a sociedade de consumo do pós-guerra, aqui no Brasil temos os filhotes da serpente cujos ovos foram chocados pela chamada política econômica neo-desenvolvimentista dos governos do PT – e muitos deles pudemos ver nas furiosas expressões fisionômicas e xingamentos nas manifestações na avenida Paulista.

O Neodesenvolvimentismo deixou rolar a miséria do capitalismo moderno


A personalidade autoritária
descrita há 64 anos
mantém-se atual
 Como coloca o professor da Unesp Giovanni Alves, ao buscar redistribuir a renda e diminuir a desigualdade social por meio de programas estatais de transferência de renda (bolsas, salário-mínimo etc.) o neodesenvolvimentismo tenta resgatar o povo não das misérias modernas do capitalismo, mas das misérias herdadas do nosso passado colonial-escravista. Na verdade, um modelo de desenvolvimento que modernizou o capitalismo brasileiro ao normalizar as funções de reprodução da força do trabalho e consumo ótimas para o capital, além da manutenção da financeirização - sobre isso leia ALVES, Giovanni. “Neodesenvolvimentismo e precarização do trabalho no Brasil” In: Blog da Boitempo..

Porém, como dizia Marx “somos atormentados não só pelos vivos, como também pelos mortos”. Assim como o Nazismo trouxe os antigos mitos nacionalistas da família, terra e pureza do sangue como respostas ao ressentimento das massas imersas no caos hiperinflacionário, da mesma forma no Brasil os preconceitos, ódio e intolerância ainda presentes como herança atávica da Casa Grande e Senzala (o “quarto de empregada” e o “elevador de serviço” são uma dessas pequenas tragédias) são o combustível para o ressentimento por ser projetado.

Um ressentimento cuja origem está paradoxalmente na modernização capitalista que o neodesenvolvimentismo estimulou: o acirramento da ideologia meritocrática (seja por meio da publicidade ou consumo, seja pelas universidades privadas e cultura corporativa) combinado com a precarização do trabalho.

A “modernização” das mazelas do capitalismo globalizado como precarização e flexibilização das relações trabalhistas (trabalhadores terceirizados, estagiários, temporários etc.) ocorre  paralela à sofisticação do discurso meritocrático: o fracasso somente pode ter causa na fraqueza do indivíduo. O resultado é aquilo que Adorno chamava de “dureza da vida” ou “vida prejudicada” e a valorização da “educação pela dor” como moralmente necessária para o indivíduo enfrentar a rudeza do dia-a-dia.

A concepção fascista de vida


Essa é a gênese da concepção fascista da vida, cuja fórmula Adorno sintetizou da seguinte maneira: “aquele que é duro contra si mesmo adquire o direito de sê-lo contra os demais e se vinga da dor que não teve a liberdade de demonstrar, que precisou reprimir” (“Educação após Auschwitz”In: Theodor W. Adorno – coleção grandes cientistas sociais, São Paulo: Ática, p.39).


O resultado é a personalidade autoritária que pesquisadores à época da pesquisa da Universidade de Berkeley como Fromm e Reich descreviam como de “caráter neurótico”: fixações sadomasoquistas, superego punitivo fonte de exigências impossíveis e de um sentimento extremo de culpabilidade, resultando num ego fraco que esgota toda sua energia na defesa contra pulsões reprimidas.

A pesquisa The Authoritarian Personalityde Adorno, Frenkel e Sanford demonstrou como esse caráter neurótico cria nove traços de personalidade que compõem a personalidade autoritária. Sessenta e quatro anos depois, podemos encontrar no atual quadro de polarização política brasileira e nas oposições políticas suicidas (rejeição à política e golpismo)  esses mesmos traços.

Os 9 traços da personalidade autoritária


(1) Convencionalismo – a inclinação para o fascismo é característica de quem gravita em torno das classes médias, com rígida adesão ao convencional ou ao “bom senso” seja estética ou intelectualmente. Do “coxinha” de um ambiente corporativo com extrema convenção no modo de se vestir e falar a uma figura como a do cantor Lobão que, incapaz de se reinventar na sua carreira persegue o papel convencional de “oposição aloprada” desde os tempos em que posava com camiseta do MST.

(2) Submissão acrítica – atitude remissiva e acrítica nas relações de autoridade moral, idealizada no âmago do próprio grupo. Assim como a concepção nazista de poder exigia “forte” direção e dedicação dos indivíduos ao Estado, o proto-fascismo atual pede intervenção militar e faz petição Anti-Dilma no site da Casa Branca clamando por “urgente posicionamento” do governo Obama à “ameaça bolivariana” no Brasil. Essa submissão acrítica é uma projeção ressentida da submissão descrita na cena (a) acima que abre essa postagem.

(3) Agressividade autoritária – facilidade de espreitar, punir, repelir, condenar ou punir quem violar as normas convencionais. É a resultante dos itens (1) e (2): não podendo atuar na causa diretas daquilo que exigem do indivíduo o convencionalismo e a submissão, acaba descontando no grupo minoritário que sempre apresentará “boas” razões para ser o objeto do ódio e ressentimento. O gosto por “soluções finais” é marcante: dos campos de concentração nazis aos golpes militares , separatismo, construções de muros que dividam o Brasil ou o clamor para que médicos “controlem” o crescimento populacional do Nordeste.

(4) Destruição e cinismo – esse apego a soluções finais somente é possível porque existe uma hostilidade difusa, um desprezo por tudo que é humano. Um pessimismo universal que vê o mundo como uma selva onde os seres humanos são considerados essencialmente egoístas, maus e estúpidos. A presença do recém-eleito deputado federal Eduardo Bolsonaro armado no ato Anti-Dilma na Avenida Paulista simbolicamente demonstra isso. Sua justificativa (“sou policial federal e possuo porte legal de armas”) sintomaticamente reforça esse traço de cinismo e destruição: a necessidade de andar armado confirma essa visão de mundo de que a vida é mesmo uma desprezível selva – demonstração prática da concepção fascista de vida.

(5) Poder e rudeza – a consequência dessa concepção fascista de vida é a importância exagerada com as relações assimétricas entre forte-fraco, líder-liderado, domínio-submissão etc. As demonstrações exteriores de força (andar armado, tatuagens agressivas, corpo meticulosamente “sarado” e musculoso e demais expressões de agressividade – cabeça raspada, linguagem agressiva etc.) parecer esconder a falta de força interior, a fraqueza do ego que se submete acriticamente ao Convencionalismo e à submissão acrítica vistos acima.

Isso explica o item (4) e o porquê da adoção de uma espécie de darwinismo social (a lei do mais forte) ao atacar os programas sociais como Bolsa Família como assistencialista, “bolsa vagabundo” e assim por diante. O ressentimento da dureza da vida da ordem meritocrática e do trabalho precarizado é projetado como ódio ao socialmente mais fraco, lembrando a fórmula de Adorno citada acima para explicar a concepção fascista de vida.

(6) Estereotipia – reduzir a complexidade dos problemas mediante reduções simplistas. Slogans absurdos, mas que têm o mérito de ser claros, são os preferidos. A repetição como um mantra garante a proteção do indivíduo diante da ambiguidade e complexidade do real. Essa repetição chega ao ad absurdum: Impeachment contra a Dilma! Ao receber como resposta que o vice (Michel Temer) e não Aécio que assumirá, os proto-fascistas respondem: “então vamos encontrar alguma culpabilidade do Temer no Petrolão!...”. Veja abaixo um exemplo absurdamente divertido desse tipo de raciocínio baseado em estereótipos e slogans:




(7) Superstição – é uma decorrência do item anterior: a repetição dos estereótipos funcionam como um mantra, raciocínio mágico de que categorias rígidas ou esquemas pré-elaborados protegem ou produzem acontecimentos como um amuleto. Isso cria um halo místico em torno de líderes, além de produzir o discurso supersticioso mais bem elaborado: o do “destino manifesto”. Como, por exemplo, de que o Estado de São Paulo teria o destino de liderar, de ser “a locomotiva da nação” etc.

(8) Anti-intracepção – como o proto-fascista possui um ego frágil e, por isso, dotado de um espírito gregário de se submeter ao grupo e a líderes, tem medo da introspecção e ódio a tudo que é associado à imaginação, fantasia, utopia, o delicado e o meigo. Na verdade, tem medo de ficar a sós consigo mesmo. Por isso, não tem hábito de leitura - a não ser de publicações que repetem os mantras e estereótipos que partilha.


                (9) Sexo – os autores de The Authoritarian Personality encontraram uma atitude exageradamente precupada no proto-fascista em relação à sexualidade: na verdade o conservadorismo político e a agressividade autoritária de expande para a repressão sexual (ou a prática culpada da sexualidade por meio do sado-masoquismo), a visão dicotômica dos papéis sexuais e a punição dos supostos “desvios” desses papéis sexuais convencionais. A manifestação social é a intolerância.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

25 Garotas que não fazem ideia de como as sobrancelhas devem ser

As sobrancelhas, pelos que servem para proteger os olhos de sujeiras, como o suor que escorre da testa, por exemplo, são terrivelmente maltratadas por algumas garotas…

Além de sua função principal, a sobrancelha tem um papel marcante na aparência de qualquer pessoa. E essas garotas aqui parece que não sabem nada disso.

Confira algumas garotas que não sabem como as sobrancelhas devem ser:

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E aí? Qual a pior?
Via: Smosh


Fonte: http://www.tudointeressante.com.br/2014/03/25-garotas-que-nao-fazem-ideia-de-como-as-sobrancelhas-devem-ser.html#ixzz3I9KZh8w5

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

The Blues Brothers - Sweet Home Chicago

The Blues Brothers é uma banda de rhythm and blues norte-americana fundada pelos comediantes Dan Aykroyd e John Belushiem 1978 como parte de um quadro musical no programa Saturday Night Live. Belushi e Aykroyd, respectivamente, Jake e Elwood Blues, eram os vocalistas da banda, que era completa por músicos conhecidos e respeitados. A banda fez sua primeira aparição no dia 22 de abril de 1978, como convidado musical no programa Saturday Night Live.
A banda então começou a ir além da tela da televisão, lançando um álbum, Briefcase Full of Blues (1978), chegando a filmar um longa metragem baseado na própria banda e seus integrantes, intitulado "The Blues Brothers" (1980).
Mesmo com a morte de John Belushi por overdose, em 1982, a banda continuou se apresentando, contando com artistas convidados. A banda original se reagrupou em 1988 para uma turnê mundial e novamente em 1998 para uma sequência do primeiro filme, "Blues Brothers 2000". Eles fazem aparições em festivais musicais de todo o mundo.
Em 31 de agosto de 2011, foi anunciado que Dan Aykroyd e Judith Belushi Pisano estão lançando uma nova série de TV dos Blues Brothers para redes de horário nobre





quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Sistema elétrico pode migrar para corrente contínua?

 
Sistema elétrico de corrente contínua
Os pesquisadores querem ver o ocaso das redes de distribuição de corrente alternada.[Imagem: Cortesia CUNY]

Tesla versus Edison

No final do século XIX, travou-se uma batalha que definiria toda a atual infraestrutura elétrica mundial.

De um lado, Thomas Edison propunha a adoção da corrente contínua (CC); do outro, Nikola Tesla propunha a adoção da corrente alternada (CA).

Tesla venceu. Contudo, apesar de sua genialidade, ele nunca foi bem-sucedido nos negócios, e coube a George Westinghouse, entre outros, transformar suas ideias em projetos práticos e lucros.

Agora, três pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, acreditam que é hora de refazer esse trajeto e lançar um novo projeto, voltado não apenas para a renovação da economia e a geração de lucros, mas também para garantir o bem-estar das populações e gerar menos impacto para o meio ambiente.

Para isso, eles defendem a conversão de toda a rede de distribuição elétrica para corrente contínua - o tipo de energia disponibilizado pelas pilhas e baterias.

Conversão para corrente contínua

"Seu laptop roda com alguns poucos volts de corrente contínua, que precisam ser convertidos de corrente alternada," afirma Gregory Reed, que está propondo a ideia juntamente com seus colegas Bopaya Bidanda e John Camillus.

Mas não são só os computadores: praticamente todos os aparelhos eletrônicos, em casa e no escritório, possuem uma "fonte de alimentação" necessária para receber a corrente alternada da rede elétrica e transformá-la na corrente contínua necessária para alimentar seus circuitos.

"Pouquíssimos itens de hoje exigem corrente alternada trifásica. O uso e o desenvolvimento do mix energético de hoje torna a transição para a corrente contínua mais sensata e viável para a disponibilização de energia no futuro," acrescenta Reed.

Para isso, ele e seus colegas estão trabalhando em sistemas de corrente contínua de alta tensão, e planejam testá-los em microrredes de distribuição de alcance residencial e industrial.

Os testes iniciais serão feitos em condomínios nos EUA e na Índia.

Sistema elétrico de corrente contínua
"A corrente contínua é verde. A corrente contínua beneficia o meio ambiente. A geração local de energia renovável é naturalmente CC, não CA." [Imagem: Cortesia UC3M]

Corrente contínua é verde

O trio defende o potencial de uma rede de distribuição de corrente contínua para melhorar o nível de vida das populações mais pobres, afirmando que essa tecnologia permite combinar melhor o crescimento econômico com os benefícios sociais.

Isto porque, como a maior parte do nosso consumo é de corrente contínua, é muito mais fácil e barato desenvolver sistemas de armazenamento de energia fora da rede, em nível local, para beneficiar pequenas comunidades e romper com a tradição das grandes usinas.

Por exemplo, painéis de energia solar podem armazenar parte da energia em baterias e fornecê-las diretamente às casas, sobretudo em comunidades de baixa renda.

Segundo Bopaya Bidanda, isto pode "realmente mudar a vida de uma aldeia. Pode ser transformador.

E mesmo olhando para a transmissão de longa distância, ela está começando a se tornar uma alternativa mais atraente do que a corrente alternada."

"A corrente contínua é verde. A corrente contínua beneficia o meio ambiente. A geração local de energia renovável é naturalmente CC, não CA.

E a iluminação e os motores CC são muito mais eficientes. Há um enorme potencial para as empresas que se aproveitarem das economias e incentivos governamentais oferecidos pela CC," acrescentou John Camillus.

Os três pesquisadores planejam demonstrar suas ideias na prática instalando uma microrrede autossuficiente, contando com painéis solares, turbinas eólicas de pequeno porte, células a combustível e geradores a gás.

"Nós não estamos necessariamente dizendo que Edison estava certo. Ele não estava no seu tempo.

Mas ele estaria hoje," conclui Reed.

www.inovacaotecnologica.com.br

domingo, 26 de outubro de 2014

A democratização do mercado de opinião

"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma".  Joseph Pulitzer



A coluna de sexta-feira especulava sobre a possibilidade do terceiro turno – a tentativa de ganhar no tapetão as eleições. Foi escrita antes da divulgação da capa da revista Veja, com a informação de que o doleiro Alberto Yousseff havia acusado Dilma Rousseff e Lula de participarem dos esquemas da Petrobras.

Na reportagem, limitava-se a colocar uma suposta pergunta do delegado ou procurador (sobre quem mais sabia do esquema), uma suposta resposta do doleiro (que Dilma e Lula sabiam). Só: uma frase apenas. Na sequência, a revista informa que o delator não apresentou nenhuma prova e nem lhe foi exigida. No mesmo dia, em entrevista ao insuspeito O Globo, o advogado do doleiro garantiu não ter havido o diálogo.
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É a enésima tentativa de grupos de mídia de tentar influir em eleições através de notícias falsas ou deturpadas. Em toda eleição, sempre há um festival de denúncias que surgem, explodem e desaparecem como se nunca tivessem ocorrido.
A maioria absoluta desses factoides desaparece no tempo, sem que nada ocorra com os divulgadores de notícias falsas.
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Essas manipulações trazem à tona a discussão sobre o aprofundamento da democracia.
Como reza a Constituição, todo poder emana do povo. As discussões, formação de opinião, direito à informação se dá no chamado mercado de opinião. Em muitos aspectos, trata-se de um mercado similar a outros mercados. Quando existe competição, o consumidor é beneficiado; quando não existe concorrência, impõe-se ao consumidor qualquer produto por qualquer preço. No caso da informação, apenas a parte da notícia que interessa ao emissor.
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Desde o aparecimento de tecnologias de transmissão, especialmente após o advento da TV aberta, em todo mundo democrático os grupos de mídia tornaram-se os personagens mais influentes do mercado de opinião, mais do que as religiões, os sindicatos e os próprios partidos políticos.

Cada salto tecnológico – telégrafo sem fio, telefonia, radiodifusão, televisão – acabava enquadrado em monopólios públicos, entregues aos grupos com maior influência política.

Para amenizar o extraordinário poder das emissoras, a concessão do espaço público para empresas de mídia veio acompanhada da exigências de se respeitar a pluralidade cultural, religiosa, política, de não se alinhar com candidatos ou partidos políticos.

Na prática, não ocorreu. Não apenas no Brasil, mas em outras democracias de mercado ocorreram abusos e interferências indevidas de grupos de mídia, que acabaram se tornando o principal ator político nas democracias.

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O advento da Internet pela primeira vez trouxe a competição ao mercado de opinião. Não havia mais as restrições à entrada de novos players – como no rádio e na TV. Além disso, todos os atores sociais – de grupos de mídia a cidadãos individuais – passaram a atuar no mercado de opinião dentro da mesma plataforma tecnológica.

A perda de eficiência cada vez maior das denúncias e dos factoides jornalísticos é sinal desses novos tempos. Em parte, devido ao rebate das redes sociais. Em parte, pelos exageros das denúncias não fundamentadas.


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Um dos desafios do próximo governo será atuar com ferramentas de mercado, aplicando regras de direito econômico e de aprofundamento da democracia, definindo limites à concentração da propriedade do setor.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

SP: por trás da falta d’água, privatização e ganância

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Geraldo Alckmin, governador de São Paulo
 
Obcecada por lucros e bolsa de Nova York, empresa de saneamento abandonou investimento em mananciais, até deixar população à míngua!
 
Por Lúcia Rodrigues, no Viomundo
 
A falta de água em São Paulo não pode ser atribuída à ausência de chuvas no último período. A principal causa para o esvaziamento do sistema Cantareira, maior reservatório da região metropolitana, se deve à falta de investimentos do governo do Estado na ampliação de novos mananciais.
 
Essa é a conclusão do professor aposentado da Escola Politécnica da USP e engenheiro de hidráulica e saneamento Julio Cerqueira Cesar, um dos maiores especialistas na área.
 
Ele explica que estiagens são comuns em outros países e nem por isso a população fica sem água potável nas torneiras.
 
“O que está acontecendo em São Paulo, acontece em qualquer lugar do mundo. Faz parte do ciclo hidrológico. A chuva não é a culpada. O problema é que o sistema de abastecimento de água tem de ter a capacidade de suprir essa variação na precipitação, e isso não ocorreu aqui”, enfatiza.
 
“O governo não investiu na ampliação de mananciais, são os mesmos de 30 anos atrás. Nesse período, a população cresceu em 10 milhões de pessoas (saltou de 12 milhões para 22 milhões).
 
Os mananciais existentes não são capazes de atender a essa demanda. Essa é a grande causa da falta de água em São Paulo”, ressalta.
 
A falta de investimento na ampliação de novos mananciais tem explicação. Segundo o professor Julio, até o início da década de 1990, o objetivo da companhia era atender a população com saneamento básico, para manter a saúde pública em níveis adequados.
 
“Até 90, a companhia era comandada por engenheiros sanitaristas, depois disso a Sabesp aderiu ao lucro de corpo e alma. Deixou de se preocupar com seus usuários e passou a se preocupar com seus acionistas.
 
Hoje quem comanda a Sabesp são economistas e advogados. O objetivo da empresa mudou. É para dar lucro para os acionistas.”
 
Para o geólogo e deputado estadual Adriano Diogo (PT-SP), líder da minoria (PT – PSOL – PCdoB) na Assembleia Legislativa de São Paulo, a lógica do lucro na Sabesp é anterior à década de 90, e remonta à época da ditadura militar.
 
“Vem desde o Maluf, mas os tucanos intensificaram a mercantilização da água ao abrir o capital da Sabesp em Bolsa. Isso agudizou o problema, porque os acionistas não querem abrir mão do lucro para se fazer os investimentos necessários, por exemplo, na ampliação dos mananciais.”
 
Apesar de não ter sido privatizada nos moldes tradicionais, na prática a Sabesp deixou de ser pública. Em 2000, a companhia teve inclusive seu capital acionário aberto na Bolsa de Nova York.
 
“Com a abertura do capital, a companhia deixou de ser uma empresa de saúde pública e virou um balcão de negócios. Só se preocupa com o lucro dos acionistas, que estão muito satisfeitos”, afirma o professor Julio.
 
Com faturamento anual na casa dos R$ 10 bilhões e lucro líquido em torno de R$ 2 bilhões, a Sabesp tem repassado anualmente a seus acionistas aproximadamente R$ 500 milhões.
 
“Os acionistas estão dando risada, enquanto os usuários choram”, ironiza o professor, ao se referir à falta de água que atinge os moradores da região metropolitana de São Paulo.
 
O professor conta que dez anos após o capital da companhia ter sido aberto na Bolsa de Nova York, a Sabesp foi premiada nos Estados Unidos por ser a empresa que mais se valorizou no período. “Sucesso financeiro e fracasso completo em saúde pública…”, sentencia.
 
Lucro X Investimento
 
Para ele, a abertura das ações na Bolsa de Nova York é um dos principais motivos da falta de investimento na ampliação dos mananciais para o abastecimento de água da população de São Paulo. “Não investe porque só quer ter lucro para repassar aos acionistas".
 
Estar na Bolsa de Nova York é sintomático. A Sabesp entrou na lógica do lucro, deixou de se preocupar com água e saneamento básico, para se preocupar com seus acionistas.”
 
Para o ex-governador do Paraná, senador Roberto Requião (PMDB-PR), “o aumento da tarifa e a fantástica distribuição dos lucros nas bolsas” são consequências da privatização do interesse público.
 
 “O objetivo não é mais o saneamento básico e a purificação da água, mas dar lucro aos acionistas. Transformaram a água numa commodity [mercadoria]”, critica.
 
Desperdício
 
Um dos problemas levantados pelo técnico para o agravamento da crise é o desperdício de água pela própria Sabesp, que hoje ultrapassa os 30% do volume produzido, segundo dados da Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo (Arsesp). Esse percentual de desperdício é suficiente para abastecer uma cidade como Campinas.
 
Os vazamentos em grande medida são fruto da política adotada pela companhia, que optou por terceirizar parte de seus serviços. “Isso tem reflexo na qualidade do serviço prestado.
 
Não dá pra comparar o trabalho de um funcionário da Sabesp com o de uma (empresa) terceirizada. Quem é terceirizado não recebe a mesma formação que nós, a rotatividade dessas empresas é muito grande.
 
Por isso, não é raro que logo depois de se instalar uma rede, ela esteja vazando”, explica.
Ele revela como essa política também pode aumentar drasticamente o valor da conta de água.
 
“Quando falta água, entra ar nos canos e o hidrômetro começa a girar que nem louco. Isso faz com que a conta de água aumente muito, sem a pessoa saber o porquê. Se são técnicos da Sabesp, fazem ventosas no sistema para retirar esse ar, mas os terceirizados não fazem isso…”, lamenta.
 
Racionamento vai perdurar
 
Para o professor Julio, a população vai pagar pelo erro do governo do Estado de São Paulo. Ele considera inevitável o racionamento no curto e médio prazo.
 
O próximo ano deve ser ainda mais difícil. Ele prevê que o racionamento dure em torno de dois anos.
 
“Se (Alckmin) quisesse resolver tecnicamente o problema, já deveria ter começado o racionamento em dezembro do ano passado e tomado uma série de providências, mas não fez isso.
 
O governador quer empurrar o problema para depois das eleições.”
 
“A boa notícia é que temos água em condição de ser trazida para as cidades, o problema é que essas obras demoram muito para serem concluídas.”
 
O professor se refere à bacia hidrográfica localizada no Vale do Ribeira. “Lá há pouca gente e uma quantidade enorme de água. Não vai afetar em nada a vida dos moradores.”

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